Qualidade de vida e fatores associados em trabalhadores do setor bancário

Autores: Alves Nunes Edilaine, Meira Mascarenhas Claudio Henrique

Resumen

Contexto: Com a intensificação do ritmo de trabalho dos bancários aumenta o risco do surgimento de distúrbios osteomusculares, dentre outros fatores que podem comprometer a qualidade de vida do trabalhador. Objetivo: Verificar a associação dos fatores sociodemográficos, ocupacionais, de estilo de vida e sintomas osteomusculares com a qualidade de vida dos bancários do município de Jequié (Bahia). Métodos: Trata‑se de um estudo transversal, realizado com 111 voluntários, os quais responderam um questionário autoaplicado, abordando informações sociodemográficas, ocupacionais, de estilo de vida, de sintomas osteomusculares e de qualidade de vida. Resultados: Observou‑se diferença estatisticamente significativa entre os indivíduos com maior comprometimento no domínio físico e os sintomas nos 12 meses, nos últimos 7 dias, afastamento das atividades, procura por assistência e estilo de vida. Constatou‑se associação estatisticamente significativa entre o domínio psicológico e o estilo de vida, assim como entre o domínio relações sociais e as variáveis sexo, sintomas nos últimos 7 dias e afastamento das atividades. Conclusão: O maior comprometimento nos domínios físico e relações sociais da qualidade de vida estiveram associados à presença de sintomas musculoesqueléticos entre os bancários. O estilo de vida classificado como ruim apresentou associação com o maior comprometimento nos domínios físico e psicológico nesse grupo de trabalhadores. Espera‑se que este estudo possa servir de base para o desenvolvimento de estratégias voltadas não só para promoção de saúde, mas também para a realização de intervenções sobre as variáveis que influenciam na qualidade de vida desse grupo de trabalhadores.

Palabras clave: Qualidade de vida saúde do trabalhador saúde pública.

2016-12-26   |   204 visitas   |   Evalua este artículo 0 valoraciones

Vol. 14 Núm.3. Septiembre-Diciembre 2016 Pags. 227-236 Revista Bras. Med. Trab. 2016; 14(3)