A relação entre a ergonomia e as doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco

Autores: Hyeda Adriano, Sbardellotto Mariano da Costa Élide

Resumen

Contexto: O aumento da prevalência das doenças crônicas não transmissíveis e o seu impacto negativo no ambiente de trabalho promovem a necessidade de ações para o cuidado com a saúde integral dos trabalhadores. Objetivos: Avaliar a relação da ergonomia com as doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco no cuidado à saúde integral do trabalhador. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa de literatura por meio da busca de artigos indexados nas bases LILACS, SciELO e PubMed, no período de janeiro de 2000 a janeiro de 2016. Resultados: Identificaram-se 1.083 publicações científicas a partir dos descritores utilizados. Vinte e dois artigos estavam em conformidade com o critério de inclusão do estudo. Houve 11 artigos identificados com o descritor “ergonomia” associado com “obesidade”, 10 com “sedentarismo”, 4 com “doença crônica”, 6 com “doença cardiovascular”, 2 com “tabagismo” e 1 com “câncer”. Os principais assuntos discutidos nos artigos foram o trabalho e os riscos para as doenças cardiovasculares (4 textos), os riscos não ocupacionais e as doenças relacionadas ao trabalho (2), o impacto da obesidade e do sedentarismo na atividade laboral (12), e a importância da ergonomia no cuidado à saúde integral dos trabalhadores (15). Conclusão: As ações ergonômicas são importantes para reduzir o impacto das doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco nas empresas, por meio das intervenções nos postos de trabalho, na organização laboral, no cuidado à saúde integral do trabalhador e na promoção do autoconhecimento e autocuidado à saúde.

Palabras clave: Eergonomia doença crônica saúde do trabalhador prevenção de doenças.

2017-06-23   |   452 visitas   |   Evalua este artículo 0 valoraciones

Vol. 15 Núm.2. Abril-Junio 2017 Pags. 173-181 Revista Bras. Med. Trab. 2017; 15(2)