Síndrome do túnel do carpo na esfera trabalhista

Autores: João Rodrigues de Oliveira Filho, Rodrigues de Oliveira Renata Aparecida

Resumen

Contexto: As doenças do sistema musculoesquelético continuam a figurar entre as maiores causas de incapacidade e absenteísmo na população de trabalhadores em geral. O impacto dessas afecções reflete-se em número considerável de reclamações e processos trabalhistas. O perito médico e o médico do trabalho precisam estar familiarizados com essas doenças e seus fatores de risco para que os primeiros possam realizar uma avaliação isenta e embasar seus laudos tecnicamente, e os segundos, atuar na sua prevenção e em diagnóstico precoces. Objetivos: Realizar revisão bibliográfica para estabelecer o “estado da arte” do conhecimento médico acerca da síndrome do túnel do carpo, voltado para as práticas de Medicina do Trabalho e Perícias Médicas. Métodos: Levantamento bibliográfico dos últimos cinco anos referente aos aspectos clínicos da STC, com especial ênfase à sua epidemiologia, fisiopatologia, principais diagnósticos diferenciais, tratamento e prognóstico, assim como dos chamados riscos ocupacionais. Para contextualização do tema no universo médico pericial trabalhista, enquadramento de deficiências e prognóstico de retorno ao trabalho, foram selecionadas publicações de fontes nacionais e internacionais. Resultados: Pela Cochrane, foram apresentados 28 artigos por meio das buscas, dos quais 7 foram selecionados e 21 descartados; e, pela PubMed, foram apresentados 39 artigos, dos quais 11 foram selecionados e 28 descartados. Conclusões: A síndrome do túnel do carpo, mononeuropatia compressiva mais comum dos membros superiores, apresenta características peculiares quanto à sua etiologia e ao seu prognóstico, que devem ser bem conhecidos pelo médico perito e pelo médico do trabalho, o qual pode agir na prevenção e no diagnóstico precoce da doença.

Palabras clave: Síndrome do túnel do carpo epidemiologia fisiopatologia prova pericial.

2017-06-23   |   553 visitas   |   1 valoraciones

Vol. 15 Núm.2. Abril-Junio 2017 Pags. 182-192 Revista Bras. Med. Trab. 2017; 15(2)