Avaliação da produtividade na síndrome de burnout

 

Autores: Hyeda Adriano, Handar Zuher

Resumen

Contexto: O presenteísmo caracteriza-se quando o empregado, apesar de estar fisicamente presente no serviço, pode ter seu desempenho reduzido por se encontrar debilitado física e psicologicamente. Objetivo: Avaliar o impacto do burnout no desenvolvimento do presenteísmo pelos sintomas emocionais em um grupo de enfermagem. Métodos: Na investigação de estafa profissional foi utilizado o Maslash Burnout Invectory. Quatro sintomas emocionais frequentes na síndrome (estresse, tristeza, ansiedade e falta de energia) foram selecionados aleatoriamente. Utilizando os métodos de investigação do presenteísmo, tanto o Work Productivity and Activity Impairment Questionnaire General Health (WPAI-GH), quanto à Escala de Presenteísmo de Stanford (SPS-6), foi possível investigar o impacto dos sintomas emocionais na produtividade dos trabalhadores. Resultados: Dos 57 sujeitos de pesquisa, houve 36 casos (63%) com alguma alteração nas dimensões do burnout. Segundo o WPAI-GH, o número de trabalhadores com presenteísmo foi significativamente maior do que os absenteístas (74 versus 14%). Quanto aos funcionários com burnout, 83% referiram presenteísmo pelos sintomas emocionais nos últimos sete dias, com perda de 31% na produtividade das horas trabalhadas, superior ao grupo sem burnout, com 57% de presenteísmo e 19% de perda de horas trabalhadas (p=0,07). Analisando a SPS-6, houve diferença estatisticamente significativa no escore do trabalho completado (p=0,019) e no escore total (p=0,0087) entre os grupos com e sem burnout. Conclusões: Os sintomas emocionais referidos pelos trabalhadores afetaram significativamente no desempenho dos funcionários com burnout, interferindo na capacidade de concentração e na conclusão das atividades laborais. Os métodos utilizados na investigação da produtividade mostraram ser efetivos e complementares.

Palabras clave: Absenteísmo; eficiência; eficácia; esgotamento profissional; enfermagem.

2012-04-16   |   1,435 visitas   |   3 valoraciones

Vol. 9 Núm.2. Julio-Diciembre 2011 Pags. 78-84 Revista Bras. Med. Trab. 2011; 9(2)