Embolização de artérias renais para o tratamento da hipertensão arterial não controlada

Autores: Naranjo Restrepo Sebastián, Montejo Hernández Juan Diego

Resumen

A causa mais comum e muitas vezes ignorado de hipertensão secundária e resistente é a doença renal parenquimatosa, cuja prevalência está crescendo. Quando se tenha esgotado a terapia anti-hipertensiva oral, podem ser usadas outras medidas não farmacológicas como a embolização de artérias renais, que visa diminuir o estímulo simpático, o estado hiperreninêmico e ativação do sistema renina angiotensina aldosterona que estão aumentados na doença renal crônica. Reportamos o caso de uma mulher com doença renal crônica e em terapia de substituição renal, com mínimo de diurese residual e hipertensão arterial resistente, submetida à embolização de artérias renais com a finalidade de conseguir um melhor controle dos valores da pressão arterial e diminuir o número de medicamentos anti-hipertensivos. Com este procedimento, consegue-se os objetivos propostos, além de uma melhor adesão ao manejo médico e menor probabilidade de internações hospitalares por crise hipertensiva.Pouco existe na literatura sobre a embolização de artérias renais em pacientes em terapia dialítica; no entanto, é possível que uma função renal residual mínima possa levar a estados de hiperatividade simpática e altos níveis de renina circulantes, que pode gerar hipertensão arterial resistente; é aqui onde a embolização de artérias renais teria sua maior utilidade.

Palabras clave: Hipertensão renal embolização insuficiência renal crônica diálise peritoneal.

2017-10-23   |   189 visitas   |   Evalua este artículo 0 valoraciones

Vol. 30 Núm.2. Julio-Diciembre 2016 Pags. 181-187 CES Medicina 2016; 30(2)